quarta-feira, 10 de abril de 2013

10 DROGAS QUE JÁ FORAM (OU AINDA SÃO) USADAS NA MEDICINA


10 DROGAS QUE JÁ FORAM (OU AINDA SÃO) USADAS NA MEDICINAAntigamente várias drogas hoje proibidas, eram usadas largamente e legalmente para tratar diversas doenças. 
Algumas ainda são.







Confira as 10 mais usadas:


Cocaína
A folha de coca é a planta divina dos Incas (império précolombiano que dominava o oeste da América do Sul). Em sua forma natural, não causa dependência, é legalizada e amplamente utilizada na Bolívia e Peru, onde inclusive é considerada necessária à sobrevivência em altitude por facilitar a absorção de oxigênio pelo pulmão no ar rarefeito. Já a cocaína, sintetizada a partir da folha de coca, é proibida nestes países assim como no resto do mundo. Vendida em pó, é geralmente aspirada. Seus efeitos principais são: euforia, diminuição da fadiga, insônia e falta de apetite. Devido à presença de dopamina, é uma droga altamente viciante. O desenvolvimento de tolerância à ela faz com que o usuário sinta efeitos negativos ao consumir pequenas doses de cocaína, como paranoia e agressividade. Seu uso pode causar necrose nas vias nasais e, se consumida em excesso, pode levar à overdose e à morte. No começo do século XX a cocaína era vendida nas farmácias como tônico e analgésico. A Coca-Cola era basicamente um xarope de coca até 1903, quando os fabricantes, preocupados com os riscos de dependência, a retiraram da fórmula e a sustituíram por cafeína (também estimulante e viciante, mas em menor grau). Em 1914, a cocaína foi proibida nos EUA e mais tarde, em 1921, no Brasil.


Ópio
Extraído da semente de papoula, tem cor marrom e é fumado em um cachimbo ou mascado. Causa euforia breve, seguida de torpor com alucinações. É dele que é extraída a morfina – utilizada ainda hoje na medicina como anestésico e potente remédio contra a dor. Seus usuários emagrecem e ficam amarelados, além de perderem capacidades intelectuais e físicas. Não é uma droga muito difundida no Brasil – ainda bem, pois seus viciados podem realmente morrer de abstinência se ficarem sem ópio por mais de 12 horas. Proibido no Brasil durante a primeira leva de leis antidrogas, em 1921.

Heroína
Derivada do ópio, foi sintetizada no final do século XIX para ser uma alternativa não-viciante para a morfina, como tratamento para dor e para tosse de crianças (!) . Seu uso preferencial é intravenoso, pois o efeito ocorre mais rapidamente – e mais devastador. Ela causa efeitos similares ao ópio, como euforia, conforto e sonolência. O seu uso constante pode causar surdez, cegueira e inflamações nas válvulas cardíacas. Metabolizada no fígado, ela pode afetar inclusive os filhos de consumidoras, por ultrapassar a placenta das grávidas. Estas crianças nascem com deformidades e já são super dependentes da droga desde o berço. Ironicamente, descobriu-se mais tarde que ela era ainda mais viciante que morfina e foi proibida no Brasil em 1921.


LSD
O ácido lisérgico, comumente chamado de “doce”, é uma das drogas mais alucinógenas que existem. Sintetizado pela primeira vez em 1938 a partir de um fungo, seus efeitos só foram descobertos em 1943 por acidente. Sob o nome de Delysid, foi utilizado no tratamento de esquizofrenia, disfunções sexuais e alcoolismo, com a chamada psicoterapia psicodélica, até meados de 1970. Ainda que não cause dependência física, o LSD pode causar dependência psicológica, por ser uma substância que amplifica as emoções do usuário, sejam essas positivas ou negativas.


Ecstasy
A patente do ecstasy remonta a 1912, para uso militar (pois diminui a fome e o sono) mas ele foi esquecido até meados da década de 1960, quando um professor estadunidense começou a utiliza-lo em psicoterapias. Com o tempo, seu uso se ampliou para melhorar o ânimo e o desejo sexual. Comercializado em forma de pílula, também é chamado de “bala” no Brasil. Ele causa euforia, sensação de bem-estar, aumento da percepção sensorial e grande perda de líquidos. Entre 1999 e 2004, mais de 250 pessoas morreram no Reino Unido depois de tomar bala, por superaquecimento, falha no coração ou beber muita ou pouca água. Com o uso constante, o ecstasy pode levar à perda de eficácia do cérebro e a perda de memória.


GHB
Também conhecido como uma das drogas do “Boa Noite Cinderela”, o GHB foi sintetizado em laboratório na década de 1930 e utilizado como hipnótico e anestésico a partir da década de 1960. Mais tarde, percebeu-se que pessoas mal intencionadas estavam utilizando-o para estuprar e roubar, pois a droga causa perda de controle, relaxamento muscular e desorientação ao usuário. Foi proibido na década de 1990. No Brasil, porém, é ainda utilizado em raros casos de distúrbios do sono e epilepsia.







Metanfetamina
Criada por um químico japonês em 1893, a tina (ou cristal meta) começou a ser utilizada no começo do século XX no tratamento de epilepsia, alcoolismo, obesidade mórbida, deficit de atenção, depressão e até alergias. Rapidamente, porém, notou-se seu alto potencial viciante e foi proibida. Vendida na forma de cristais, estes podem ser fumados ou esmagados até virar pó. Em forma de pó, pode ser cheirado ou misturado com água e injetado. Causa euforia, dimiui o apetite, intensifica emoções, entre outras sensações. Em pouco tempo o usuário precisa aumentar a dose para sentir seus efeitos. Ela também desperta comportamento psicótico e violento devido aos danos que ela causa ao sistema nervoso central e pode desencadear psicoses e problemas de saúde graves e permanentes.

Maconha
Considerada a mais leve das drogas ilegais e a mais consumida no mundo. Consiste em folhas e flores secas de Cannabis fumadas em cigarros ou cachimbos. A droga pode ter efeito tanto entorpecente quanto estimulante e já foi utilizada como “soro da verdade” por uma agência governamental nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (!). No Brasil, ela era vendida com o nome de Cigarros Índios, indicados para asma, tosse, rouquidão e insônia. Proibida em nosso país a partir de 1930, ainda há discussões da necessidade de sua legalização. Na Holanda, é possível comprá-la legalmente em locais destinados a este fim e o governo dos EUA a distribui de graça estritamente para uso medicinal (tratamento de glaucoma, náuseas, vômitos e analgesia em geral).


Ketamina
É um tranqüilizante de animais conhecido como “o K especial”. Provou que pode tratar e curar depressão, até mesmo em pessoas que não mostraram reação a outros tipos de tratamento. O mais interessante é que a droga é capaz de consertar conexões no cérebro que foram danificadas por estresse crônico.
Anfetaminas
São usadas hoje para tratar várias doenças, incluindo narcolepsia e déficit de atenção. Algumas pesquisas mostraram que elas podem ser eficientes até no combate contra a obesidade. Outro uso surpreendente é na recuperação de pacientes que sofreram um ataque cardíaco.
Cogumelos "Mágicos"
Os componentes dos cogumelos mágicos têm efeitos similares aos do LSD, especialmente no tratamento de enxaquecas. Uma quantidade bem inferior àquela que produz alucinações pode diminuir a freqüência das crises de enxaquecas, com os pacientes podendo passar até seis meses sem ter uma única crise.

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